Montanha-Russa
Depois que todo mundo entrou e colocou a trava de segurança, os carrinhos são puxados por um cabo de aço até o topo da primeira montanha, que é sempre a mais alta. Só que, daí em diante, não existe mais o tal cabo e o carrinho se movimenta apenas com a força da gravidade, aquela que tenta nos manter sempre grudadas no solo. Então, quando o carrinho começa a descer sem nenhum obstáculo, só com o impulso natural da gravidade, ele vai ganhando velocidade, o que o movimenta por toda a montanha sem a ajuda do motor elétrico. E entre uma curva e outra, chega o momento maaais esperado: o looping! Sim, aquela volta que deixa o carrinho de ponta-cabeça. Agora, você já se perguntou por que não caímos lá de cima, já que a tal força da gravidade está sempre querendo nossos pés colados no chão? O segredo é que, quando estamos em alta velocidade no brinquedo, e no ponto mais alto do looping, a força normal (a força que vem da cadeira em direção ao seu bumbum, como uma reação à compressão que o bumbum faz quando você se apoia nela), acaba aumentando o contato que você estabelece com a cadeira. Pois é, quanto mais grudada à cadeira, menor a chance de você cair!
Rafting ou corredeira
Esse brinquedo funciona exatamente do mesmo jeito que a montanha-russa. Só que, nesse caso, a primeira subida, em geral, não é tão alta. Outra diferença importante é que, no rafting, o carrinho não corre em cima dos trilhos, mas na água. O curioso é notar que, mesmo com uma galera em cima dele, a boia plástica não afunda por nada no mundo. E essa “mágica” só é possível graças a uma força chamada de empuxo. É ela que equilibra a força que fazemos, com o nosso peso, no bote. Para entender isso, acompanhe o seguinte raciocínio: se jogarmos um objeto na água, a gravidade vai puxá-lo para baixo e ele tenderá a afundar. A água, por sua vez, tentará resistir, fazendo certa pressão sobre esse objeto, mas em sentido contrário. Daí, quanto mais leve e mais distribuído esse objeto estiver sobre a superfície da água, mais resistência, ou empuxo, ele vai receber. E é justamente o que acontece com a boia, que acaba flutuando gostoso durante todo o percurso.
Elevador ou Torre
O brinquedo funciona igualzinho a um elevador convencional. Por dentro dele, onde ninguém vê, há algo bem pesado chamado de contrapeso, e quando ele vai em direção ao chão, o elevador é automaticamente puxado para cima. O caso é que, para proporcionar uma descida radical, quando a galera está lá no alto, a cadeira é solta do contrapeso e todo mundo cai em queda livre, só com a força da gravidade. Assim que a cadeira cai, você também cai, atraída pela gravidade, porém, como a cadeira é mais pesada que você, parece que seu corpo está sendo puxado, e é como se a gravidade nem existisse. Agora, por que você e a cadeira não se espatifam no chão, já que estão caindo em alta velocidade? O que faz o brinquedo seguro é o freio, que é completamente diferente do freio que tem nos carros ou caminhões e até mesmo em outros brinquedos. O elevador só para por causa de dois ímãs, um instalado na cadeira e outro na torre. Cada ímã tem um lado chamado de “positivo” e o outro, “negativo”. Quando dois ímãs são aproximados por lados diferentes, um positivo e outro negativo, eles se atraem e ficam grudadinhos. Porém, quando aproximamos dois polos iguais, negativo com negativo ou positivo com positivo, os ímãs se repelem (se empurram). Então, no elevador, são dois ímãs com polos iguais que se empurram até o brinquedo parar.
Barco Viking
O barco tem um movimento que lembra o do balanço. E o que garante que ele se mexa assim é um motorzinho que fica embaixo do brinquedo. E quer saber por que sentimos um baita friozinho na barriga quando estamos lá no alto? É tudo culpa da inércia, um princípio que faz que todo corpo em movimento continue assim e que todo corpo parado continue quietinho no lugar. Isso até que outra força contrária atue sobre eles. Calma, a gente explica! Imagine que, quando estamos subindo, nosso corpo pega o embalo, acompanhando a trajetória do barco. Só que, quando o movimento muda de direção bruscamente e o brinquedo começa a descer, é como se o nosso corpo quisesse continuar subindo, mas ele não consegue, já que o barco é mais pesado e o arrasta. A gravidade também contribui para essa sensação, porque a força normal (aquela que reage à compressão que fazemos sobre a cadeira) aumenta quando estamos embaixo e diminui quando estamos no alto. É justamente isso o que dá a impressão de que lá em cima somos mais leves e de que, quando o barco desce, ficamos mais pesados.
Carrinho de bate-bate
Eles são cheios de amortecedores em volta e, por isso, podemos batê los à vontade. Alguns têm umas anteninhas que vão captando a eletricidade dos fios lá em cima para se locomover, mas há também aqueles que recebem a energia de que precisam de sua própria base, em contato com o chão. No fundo, eles são como os carrinhos de controle remoto, só que maiores e mais potentes. A “aula” de física, aqui, tem a ver com o uso da energia. Os carrinhos captam a eletricidade e conseguem conservá-la, transformando-a em energia cinética, justamente o que caracteriza o movimento.
Depois que todo mundo entrou e colocou a trava de segurança, os carrinhos são puxados por um cabo de aço até o topo da primeira montanha, que é sempre a mais alta. Só que, daí em diante, não existe mais o tal cabo e o carrinho se movimenta apenas com a força da gravidade, aquela que tenta nos manter sempre grudadas no solo. Então, quando o carrinho começa a descer sem nenhum obstáculo, só com o impulso natural da gravidade, ele vai ganhando velocidade, o que o movimenta por toda a montanha sem a ajuda do motor elétrico. E entre uma curva e outra, chega o momento maaais esperado: o looping! Sim, aquela volta que deixa o carrinho de ponta-cabeça. Agora, você já se perguntou por que não caímos lá de cima, já que a tal força da gravidade está sempre querendo nossos pés colados no chão? O segredo é que, quando estamos em alta velocidade no brinquedo, e no ponto mais alto do looping, a força normal (a força que vem da cadeira em direção ao seu bumbum, como uma reação à compressão que o bumbum faz quando você se apoia nela), acaba aumentando o contato que você estabelece com a cadeira. Pois é, quanto mais grudada à cadeira, menor a chance de você cair!
Rafting ou corredeira
Esse brinquedo funciona exatamente do mesmo jeito que a montanha-russa. Só que, nesse caso, a primeira subida, em geral, não é tão alta. Outra diferença importante é que, no rafting, o carrinho não corre em cima dos trilhos, mas na água. O curioso é notar que, mesmo com uma galera em cima dele, a boia plástica não afunda por nada no mundo. E essa “mágica” só é possível graças a uma força chamada de empuxo. É ela que equilibra a força que fazemos, com o nosso peso, no bote. Para entender isso, acompanhe o seguinte raciocínio: se jogarmos um objeto na água, a gravidade vai puxá-lo para baixo e ele tenderá a afundar. A água, por sua vez, tentará resistir, fazendo certa pressão sobre esse objeto, mas em sentido contrário. Daí, quanto mais leve e mais distribuído esse objeto estiver sobre a superfície da água, mais resistência, ou empuxo, ele vai receber. E é justamente o que acontece com a boia, que acaba flutuando gostoso durante todo o percurso.
Elevador ou Torre
O brinquedo funciona igualzinho a um elevador convencional. Por dentro dele, onde ninguém vê, há algo bem pesado chamado de contrapeso, e quando ele vai em direção ao chão, o elevador é automaticamente puxado para cima. O caso é que, para proporcionar uma descida radical, quando a galera está lá no alto, a cadeira é solta do contrapeso e todo mundo cai em queda livre, só com a força da gravidade. Assim que a cadeira cai, você também cai, atraída pela gravidade, porém, como a cadeira é mais pesada que você, parece que seu corpo está sendo puxado, e é como se a gravidade nem existisse. Agora, por que você e a cadeira não se espatifam no chão, já que estão caindo em alta velocidade? O que faz o brinquedo seguro é o freio, que é completamente diferente do freio que tem nos carros ou caminhões e até mesmo em outros brinquedos. O elevador só para por causa de dois ímãs, um instalado na cadeira e outro na torre. Cada ímã tem um lado chamado de “positivo” e o outro, “negativo”. Quando dois ímãs são aproximados por lados diferentes, um positivo e outro negativo, eles se atraem e ficam grudadinhos. Porém, quando aproximamos dois polos iguais, negativo com negativo ou positivo com positivo, os ímãs se repelem (se empurram). Então, no elevador, são dois ímãs com polos iguais que se empurram até o brinquedo parar.
Barco Viking
O barco tem um movimento que lembra o do balanço. E o que garante que ele se mexa assim é um motorzinho que fica embaixo do brinquedo. E quer saber por que sentimos um baita friozinho na barriga quando estamos lá no alto? É tudo culpa da inércia, um princípio que faz que todo corpo em movimento continue assim e que todo corpo parado continue quietinho no lugar. Isso até que outra força contrária atue sobre eles. Calma, a gente explica! Imagine que, quando estamos subindo, nosso corpo pega o embalo, acompanhando a trajetória do barco. Só que, quando o movimento muda de direção bruscamente e o brinquedo começa a descer, é como se o nosso corpo quisesse continuar subindo, mas ele não consegue, já que o barco é mais pesado e o arrasta. A gravidade também contribui para essa sensação, porque a força normal (aquela que reage à compressão que fazemos sobre a cadeira) aumenta quando estamos embaixo e diminui quando estamos no alto. É justamente isso o que dá a impressão de que lá em cima somos mais leves e de que, quando o barco desce, ficamos mais pesados.
Carrinho de bate-bate
Eles são cheios de amortecedores em volta e, por isso, podemos batê los à vontade. Alguns têm umas anteninhas que vão captando a eletricidade dos fios lá em cima para se locomover, mas há também aqueles que recebem a energia de que precisam de sua própria base, em contato com o chão. No fundo, eles são como os carrinhos de controle remoto, só que maiores e mais potentes. A “aula” de física, aqui, tem a ver com o uso da energia. Os carrinhos captam a eletricidade e conseguem conservá-la, transformando-a em energia cinética, justamente o que caracteriza o movimento.