sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Por que temos de fazer força para manter o equilíbrio quando o ônibus faz uma curva?

De acordo com o professor do COC, Hélio Gianesella, todo corpo em movimento tende a seguir em linha reta por inércia, que é a tendência de manter o estado do movimento. Quando o ônibus faz a curva, a nossa tendência é seguir em linha reta e temos de nos segurar fazendo força para acompanharmos o movimento curvo do ônibus. Essa força que sentimos em nosso braço, na realidade, é a resultante centrípeta, aplicada pelo ferro que seguramos e que nos garante fazer a curva junto com o ônibus.

domingo, 27 de julho de 2014

Por que uma mesma garrafa térmica consegue conservar a temperatura de líquidos frios e quentes?

Conforme explicações do professor Hélio, do pré-vestibular COC, a estrutura interna da garrafa térmica é constituída por uma ampola de vidro com dupla parede espelhada entre as quais existe vácuo. Esse sistema reduz significativamente a troca de calor entre o líquido que está lá dentro e o meio externo, pois impede a troca de calor por irradiação – devido ao espelhamento- , por convecção – devido ao vácuo entre as paredes duplas – e por condução – já que o vidro é um mau condutor térmico. Assim, o líquido demora a esfriar se estiver quente e a esquentar se estiver frio.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Por que um saco de supermercado pesado arrebenta se for levantado rapidamente?

Os professores Gerson Santos, Daniel Santos e Wilson Namen, do Ciência em Show, explicam que isso acontece devido à inércia. A sacola cheia, em repouso, tem a tendência de permanecer parada até que uma força seja aplicada sobre ela, ou seja, para que se possa levantar a sacola é necessário “vencer” esta tendência. Se o puxão for muito forte, a quantidade de força aplicada acaba sendo superior à resistência da própria sacola, que rasga. Puxando devagar, é possível dosar a força para que seja suficiente para suspender a sacola sem ultrapassar o limite de rompimento do plástico.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Por que as nuvens são brancas?

O efeito da luz se espalhando nos objetos provoca situações interessantes. Uma pergunta muito comum, principalmente feita por crianças – afinal, nessa fase a curiosidade é bastante aguçada –, é por que as nuvens são brancas, já que o vapor d’água não tem cor.

Por trás do branco das nuvens há luzes de diferentes cores que se combinam.

Na verdade, as nuvens são compostas por gotas de água de diferentes tamanhos, e não por vapor d’água, como o senso comum costuma indicar. O vapor se condensa na forma de gotas em torno de partículas de poeira, fumaça e sal, suficientemente leves para permanecerem suspensas no ar. A grande maioria das gotas tem dimensões microscópicas (da ordem de um milésimo de milímetro).

Como em uma nuvem existe grande diversidade de tamanhos de gotas de água, cada uma espalha a luz branca proveniente do Sol de maneira diferente. Dependendo do seu tamanho, a gota de água espalha um determinado comprimento de onda e absorve os outros.
A combinação do espalhamento de todas as cores tem como resultado a cor branca

As gotas maiores espalham as cores de maior comprimento de onda (como vermelha e amarela), enquanto as gotas menores espalham as de menores comprimentos (por exemplo, azul e violeta). A combinação do espalhamento de todas as cores tem como resultado a cor branca.

Da mesma maneira, a ‘espuma’ que aparece na crista das ondas do mar também é branca devido ao efeito do espalhamento da luz por partículas de água com diferentes tamanhos. O mesmo vale para a ‘fumaça’ muitas vezes usada em shows de música. Nesse caso, utiliza-se gelo seco (que é feito de gás carbônico) para condensar o vapor d’água que existe no ar, fenômeno semelhante ao observado nas nuvens.

Quando as nuvens estão muito carregadas, menos e menos da radiação solar que entra nelas consegue chegar ao fundo das nuvens, o que lhes dá uma aparência mais escura.